23 de dezembro de 2014

Formatura, fim da linha ou apenas o começo?

Toda história tem um começo, meio e fim. Após quatro anos de muito estudo, trabalhos e dedicação chegou o grande dia, a formatura. O leitor que acompanhou o primeiro post do Robin Hood de Saia: E tudo tem um início, em julho de 2011, sabe como começou essa história. No decorrer de cada postagem foi possível conhecer um pouco mais sobre mim, meus trabalhos e a minha história junto ao jornalismo. Hoje, finalizo essa trajetória com um dos dias mais marcantes de minha vida.

Posso dizer, que nada disso seria possível sem os meus alicerces mais fortes, resistentes e inquebráveis: meus pais. A viagem para Ribeirão Preto, o dia em que eles me deixaram e foram embora chorando durante as três horas de viagem, as visitas rápidas e cansativas, as madrugadas me esperando na rodoviária... Enfim, não foi fácil, mas vejo tudo isso como uma grande superação familiar e que resultou em uma grande conquista.

Dezenas de nomes foram importantes nessa trajetória, impossível citar aqui todo mundo: namorado (que aguentou o namoro à distância por quatro anos e sempre me apoiou), amigos, colegas de trabalho, professores etc. Só posso afirmar que sou eternamente grata por todo o apoio e incentivo que recebi de todos os lados. Veja abaixo, um resumo desse pequeno texto em imagens. O Robin Hood de Saia não acaba aqui, porém agora ele entra em uma nova etapa. Aguarde!
Essas fotos foram tiradas em setembro de 2012, últimos meses de faculdade, para compor os futuros álbuns de formatura
A minha colação de grau oficial aconteceu em 23 de janeiro de 2013. Eu antecipei o juramento para o diploma chegar mais rápido e ser possível tirar o registro de jornalista: MTB, pois eu já estava trabalhando na área. O juramento foi feito diante da coordenadora do curso de jornalismo, Flavia Martelli, e das minhas amigas Lais e Larissa Costa
A colação de grau junto com a minha turma de formandos aconteceu no dia 28 de fevereiro de 2013. 
E exatamente um mês depois, no dia 28 de março de 2013, já estava nas minhas mãos o tão esperado: diploma

22 de dezembro de 2014

Comunicação Social: 4 anos de estudo

Entre 2009 e 2012, pude participar de muitas experiências interessantes relacionadas com a área que escolhi estudar por quatro anos e trabalhar para toda a vida: comunicação. Essa será a penúltima publicação do período em que estive na faculdade. A última será o dia tão aguardado, a formatura. Agora, o leitor verá um resumo de muitas atividades das quais participei. Obrigada a todos que acompanharam o blog Robin Hood de Saia até aqui.

Palestra do jornalista Carlos Nascimento, promovida pela ABAG-Associação Brasileira do Agronegócio
Almoço promovido pela ABAG. Da esquerda para direita: Flavio Coelho, Bruno Silva, Nathalia Coelho e Bruna Zanuto
Palestra da jornalista Andrea Berzotti, promovida pelo grupo "5Comunicação", formado por Bruna Zanuto, Célia Santos, Flavio Coelho, Larissa Costa e Leandro Martins
Aula de Radiojornalismo
Redação da revista Vida Urbana
Participação da Semana de Comunicação da Unaerp 2011. Na foto: Leandro Martins e Bruna Zanuto
Jornal A Cidade, de Ribeirão Preto. Participação do Festival do Minuto, no Teatro Bassano Vaccarini
Jornalista Caco Barcellos, no evento Diálogos Universitários, promovido pela USP-Ribeirão Preto

PIP Unaerp 2012

2012 foi o meu último ano de faculdade. E posso dizer que foi o ano em que mais produzimos e estivemos mergulhados no universo jornalístico. Foram viagens, palestras, semanas de comunicação etc. Um dos nossos principais trabalhos neste período foi a cobertura do Programa de Informação Profissional (PIP), realizado anualmente da Unaerp. O PIP consiste em uma feira interativa de profissões, em que a Unaerp realiza simulações de cada profissão, além de oferecer plantão de dúvidas e orientação vocacional.

Bom, no PIP 2012, as professoras de Telejornalismo, Cris Dias e Flavia Martelli, convidaram alguns alunos do 4ª ano para fazer a cobertura do evento, entrevistar os professores e alunos de cada uma das salas que estavam recepcionando os futuros alunos. Eu, Francieli Spadari, João Valdevite, Larissa Costa, Lucas Moreira e Mari Nabor fomos os repórteres dessa edição. As entrevistas foram transmitidas na TV Unaerp. O leitor pode ver nas imagens abaixo como foi essa experiência.
Marcelo Guerreiro, Bruna Zanuto e professora entrevistada
João Valdevite, Bruna Zanuto, Larissa Costa e Mari Nabor
Larissa Costa e Bruna Zanuto
Certificado de participação no PIP 2012

Central Globo de Jornalismo e Editora Abril

Aprovando ou não o jornalismo da Rede Globo e gostando ou não das publicações da Editora Abril, o fato é que essas duas empresas de comunicação são gigantes e reservam muitas dicas para os profissionais da área e, principalmente, para os estudantes de jornalismo e/ou recém-formados. Bom, em setembro de 2012, tive a oportunidade de conhecer um pouco mais sobre essas empresas, ambas da cidade de São Paulo-SP.

Alunos de todos os anos do curso de Jornalismo da Unaerp participaram dessa viagem pedagógica. Primeiro, chegamos na Editora Abril, conhecemos uma parte do imenso edifício que, na época, trabalhavam mais de 4 mil colaboradores, e depois tivemos uma palestra com alguns jornalistas da editora. No final também ganhamos um exemplar do livro A Revista no Brasil.
Certificado da visita na Central Globo de Jornalismo e na Editora Abril
Depois seguimos para a Central Globo de Jornalismo (CGJ). Pudemos conhecer os estúdios do Jornal Hoje, Jornal da Globo, Programa do Jô, Domingão do Faustão, a redação do Globo Rural, além de topar com alguns jornalistas famosos da casa como Ernesto Paglia e Cesar Tralli. Além disso, também tivemos a oportunidade de conversar com alguns dos novos jornalistas, assim como nós, que estavam participando do programa Profissão Repórter, comandado pelo Caco Barcellos, que por poucos minutos não conseguimos conhecê-lo.

Sentamos na bancada do SPTV, que ao fundo fica a Ponte Estaiada Octávio Frias de Oliveira, e fizemos diversas fotos. Afinal de contas, estudante adora fazer essas coisas. Conhecemos boa parte da infraestrutura da CGJ e pudemos compreender um pouco da dimensão de tudo aquilo. Abaixo, tem algumas fotos dessa visita, para o leitor também conhecer um pouco mais sobre essas duas gigantes empresas de comunicação.

Editora Abril, em São Paulo-SP
Central Globo de Jornalismo, em São Paulo-SP
Bancada do SPTV

2 de dezembro de 2014

Doadores de voz

Antes de entrar na faculdade de jornalismo, nunca tinha imaginado que a voz era algo que pudesse ser doado. Eu não sabia da existência de projetos como o Grupo de Áudio do Curso de Comunicação Social da Unaerp, que tem como objetivo a gravação de áudio de vários livros que ainda não foram transformados em audiobooks, promovendo, assim, a democratização da leitura junto aos deficientes visuais.

O convite para participar desse grupo foi feito pelo professor de Radiojornalismo Gil Santiago, em 2010. Eu, Leandro Martins e Célia Santos decidimos fazer parte da equipe e escolhemos para gravar o livro O Xangô de Baker Street, de Jô Soares. O livro era um pouco extenso, 352 páginas. Demoramos alguns meses para terminar. Perdemos algumas horas de gravação, mas isso não foi empecilho para que deixássemos de finalizar a leitura desse livro.
Leandro Martins, Célia Santos e eu
Terminada a leitura do “Xangô”, Gil Santiago pediu para que lêssemos outro livro, chamado de Nós e os outros: histórias de diferentes culturas, de Gonçalves Dias. Não me lembro o motivo, mas a Célia não conseguiu participar dessa leitura, que acabou sendo feita por mim e Leandro. Essas gravações eram realizadas nos horários vagos de aulas. A cada semestre tínhamos, pelo menos, o equivalente a duas aulas vagas por semana e era esse precioso tempo que usávamos para participar do projeto.

As gravações foram feitas por Henrique Falleiros e a edição do áudio ficou por conta de Edinho Luiz. Lembro de muitas gargalhadas durante as gravações, principalmente quando tínhamos que ler algumas expressões com o sotaque francês de alguns personagens do livro do O Xangô. Quem nos salvou das expressões mais difíceis foi a Célia, que com o seu jogo de cintura tirou de letra as palavrinhas estrangeiras.


26 de novembro de 2014

Rádio Eldorado

Acredito que a disciplina de Radiojornalismo foi uma das que mais me chamou a atenção durante a faculdade. Era incrível apresentar rádio ao vivo. Lidar com os imprevistos e improvisos, falar e imaginar que do outro lado tem alguém muito interessado em ouvi-lo, esteja essa pessoa no carro, em casa ou no trabalho. Confesso que dava aquele frio na barriga cada vez que escutava a vinheta de abertura do programa Frequência Universitária, da Rádio Eldorado (1330 AM), do qual tive a oportunidade de ser editora e repórter, mas posso afirmar que foi uma das melhores experiências da minha carreira.

Os primeiros trabalhos no rádio foram simples: produção de boletins informativos com, no máximo, dois minutos. Primeiro individual, depois em dupla – no caso apresentei com a colega de turma Natalia Dovigo – e finalmente em trio – eu, Natalia e Paula Alves, amiga querida e que passado algum tempo descobriu que seu futuro era a faculdade de História.

Eu, durante a apresentação do Frequência Universitária
Depois de “experientes” em boletins, passamos para a produção de radiojornal: Frequência Universitária. No início, o programa durava cerca de 30 minutos. Nós tratávamos de vários assuntos: economia, tecnologia, meio ambiente, saúde, dicas de filme e, a minha editoria favorita, “Eu já li esse livro”. Adorava poder comentar um pouco sobre alguns dos livros que já li. P A U S A: para os viciados em leitura, tem uma rede social super bacana chamada Skoob, vale a pena conhecer.

Quando produzi o primeiro programa sozinha, o Frequência não tinha apenas 30 minutos, agora era um programa de duas horas. Foi um grande desafio selecionar notícias e dicas interessantes para entreter o ouvinte por 120 minutos. Mas, modéstia parte, eu e minha equipe (Camila Ruiz, Jaqueline Terra, Marília Ulian e Mishelly Aloísio, com supervisão do professor Gil Santiago e edição de áudio do querido Serginho Silva) fizemos um excelente programa. Ah, tem outro detalhe, o Frequência era veiculado no horário da nossa aula, que se não me falha a memória era de quinta-feira à noite, mas tinha uma edição extra no sábado, que não era obrigatória a presença dos alunos. Quando eu não trabalhava nos finais de semana – na época eu era desenhista/cadista – eu corria para a Rádio Eldorado.

Serginho, Bruna, Gil, Marília, Jaqueline e Mishelly
Para garantirmos um bom conteúdo durante os programas, nós também preparávamos matérias ou realizávamos entrevistas ao vivo no estúdio com um convidado. Nesse período, tive a oportunidade de produzir três matérias de rádio com os seguintes temas: segurança eletrônica (de 5 minutos), transporte público para deficientes (de 4 minutos, que fiz junto com o meu amigo Leandro Martins) e Associação Arquitetos do Bem (de 3 minutos). Além disso, produzi uma matéria especial (de 10 minutos), em parceria também com o Leandro, chamada Suave Caminho, que foi premiada na Mostra de Prêmio Unaerp 2010, garantindo o primeiro lugar na modalidade Radiojornalismo: matérias jornalísticas, e também foi uma das matérias selecionadas em um concurso nacional da Rádio Cultura de São Paulo, que tinha como objetivo veicular as melhores matérias na rádio (ZYK 520 – 1200kHz). Suave Caminho foi ao ar para todos os paulistanos no dia 23 de outubro de 2010. Caso o leitor queira conhecer essa história, clique aqui.

Célia Santos, Thais Mantoani, Larissa Costa, Josiane Rodrigues, Natalia Dovigo, Thiago Mariano e Bruna Zanuto
Bom, o rádio foi tão influente no período em que estive na faculdade, que a minha monografia não poderia ser sobre outro assunto. No post Repórter Esso, o leitor vai descobrir como eu e meu grupo escolhemos esse lendário radiojornal para ser o assunto que iriamos pesquisar e escrever durante um ano.

Uma das apresentações do Frequência Universitária no sábado: Thiago Mariano e Bruna Zanuto

O que achou dessa publicação? Deixe seu comentário aqui embaixo!

2 de setembro de 2014

Documentário Os Seus

O curso de jornalismo tem uma organização diferente de outros cursos de ensino superior. No nosso caso, apresentamos a monografia no terceiro ano de faculdade (conheça minha monografia, clicando aqui) e no quarto e último ano da faculdade temos um Trabalho de Conclusão de Curso (TCC), que consiste na produção de um documentário.

A proposta da disciplina de Telejornalismo IV era a seguinte: cada aluno tinha que produzir um pitching, que era a apresentação e a defesa de um tema para documentário. Respirando e vivenciando a música, no período em que trabalhei na assessoria de imprensa da Orquestra Sinfônica de Ribeirão Preto, não teve como eu não ser influenciada. Obviamente, sugeri a história da Orquestra como tema de um documentário. Clique aqui e veja a apresentação do meu pitching.

A sinopse que eu defendi foi a seguinte: “Cultivo da Boa Música é um documentário que busca resgatar a história da Orquestra Sinfônica de Ribeirão Preto, a segunda mais antiga do país, que viveu grandes momentos, mas sobreviveu também a várias crises. A narrativa será construída através do relato dos músicos, sendo muitos estrangeiros que atravessaram continentes pela paixão à música, assim como o fundador da orquestra o alemão Max Bartsch, que há 74 anos transformou o sonho em melodia”.

Bom, das 20 sugestões de documentários, quatro seriam aprovados e produzidos. Dessa forma, os alunos poderiam escolher em quais documentários gostariam de participar. Minha amiga Larissa Costa apresentou um roteiro peculiar, que chamou muito a nossa atenção. Veja a seguir, a sinopse apresentada por ela:

Capa do DVD do Projeto DOC 2012
“O documentário Os Seus vai contar a história de três personagens, que tem em comum profissões que estão sendo extintas. ‘Santo, Zezinho, Alemão - Os Seus’ podem ser as últimas referências de atividades manuais que estão se perdendo na cena urbana. A produção pretende traçar um paralelo dessas mudanças sob o olhar do calceteiro, barbeiro e alfaiate que ainda resistem na cidade”.

Eu, Larissa, Leandro Martins e Célia Santos optamos por votar na sugestão do documentário da Larissa, que além de ser muito bacana e diferente, exigiriam apenas três gravações, que seriam com as fontes-chaves do nosso trabalho: o “Seu” Santo, o “Seu” Zezinho e “Seu” Alemão. O “seu” tão usado no lugar da palavra “senhor”, foi a sacada para o nome do nosso documentário: Os Seus. Ah, vale lembrar que para esse projeto ganhamos um integrante que foi fundamental: João Valdevite.

Documentário aprovado, partimos para elaboração do roteiro e agendamento das entrevistas. Foram muitos dias, e noites, de trabalho. Sem contar as longas decupagens, que para quem não sabe o que significa é escutar e anotar tudo o que foi falado na entrevista, eu disse TUDO. Acredito que foram cinco horas de gravação. Contamos com a supervisão das professoras Flavia Martelli e Cris Dias e edição de vídeo e captação de imagem de Marcelo Guerreiro. O documentário, modéstia parte, ficou lindo e a trilha sonora é maravilhosa, utilizamos obras conhecidas do compositor Alberto Nepomuceno (1864-1920).
E com vocês: Os Seus


A Mostra de Documentários da Unaerp aconteceu no 2º semestre de 2012, no Teatro Bassano Vaccarini. A mostra foi divulgada na imprensa local. Veja a imagem abaixo:

Jornal Tribuna Ribeirão


Para nossa alegria, dois dos nossos entrevistados estiveram presentes na nossa apresentação. Veja abaixo, fotos da Mostra de Documentários.


Larissa Costa, Bruna Zanuto, Leandro Martins, João Valdevite e Célia Santos - apresentação do documentário Os Seus

Esposa do Seu Zezinho, Zezinho, Larissa, Seu Santo, Leandro, Célia, João e Bruna

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12 de agosto de 2014

Avatar Robin Hood de Saia

Desde o dia que criei o Robin Hood de Saia, há três anos, eu queria um avatar de uma garota, vestida de Robin Hood e com alguns objetos presentes na vida de um jornalista: bloco de anotação e caneta. Infelizmente, não nasci com o dom para o desenho, mas felizmente, um tempo depois, encontrei uma pessoa com esse dom. Logo abaixo, o leitor vai conhecer o criado do avatar Robin Hood de Saia.

Com nove de anos de idade, Bruno Tosti descobriu a facilidade que tinha para o desenho. Suas primeiras caricaturas eram de personagens de desenho animado. A inspiração pode ter vindo do pai, que há muitos anos tinha como hobby o desenho, e dos primos que cresceram junto com o jovem. Acostumado a desenhar caricaturas de pessoas excêntricas, Bruno também tem talento para mangás e comics.

Robin Hood de Saia: Como é o processo de criação de uma caricatura?
Bruno Tosti: Costumo dizer para os meus amigos que basta eu estar com mau desempenho na faculdade que eu começo a desenhar. É como se fosse uma válvula de escape. Minha inspiração para caricaturas vem quando fico entediado ou conheço pessoas excêntricas.

RHS: Você tem algum ritual para começar a desenhar?
Bruno: Engraçado que minha inspiração pra desenhar vem, muitas vezes, em horas impróprias, durante as aulas, por exemplo. Eu também adoro desenhar ouvindo música, é um dos meus combustíveis.

RHS: Você fez algum curso para aprimorar as técnicas de desenho?
Bruno: Não, mas hoje o que eu mais tenho vontade é de me especializar nessa área.

RHS: No início de um desenho, você utiliza várias formas geométricas e depois vai dando uma “cara” para essas formas. Essa técnica você desenvolveu ou aprendeu com alguém?
Bruno: Sim, é o chamado esboço. Eu aprendi lendo muitas revistas específicas de desenho como, por exemplo, mangá. E atualmente acompanho alguns canais do YouTube. Existem várias técnicas de esboço, acabei mesclando tudo o que já vi. No caso da caricatura, eu crio formas que se assemelham às formas das "vítimas".

RHS: Quais os materiais que usa para no processo criação?
Bruno: Normalmente eu costumo usar lapiseiras com espessuras variadas de grafites. Para o esboço, uso grafites suaves que não marcam. Já com desenho digital, utilizo cores para separar os esboços.

RHS: Qual o programa de computador que você utiliza para dar o acabamento do desenho?
Bruno: Por falta de recursos, ainda não desenho através do computador, mas utilizo meu simples e querido celular. O aplicativo que uso é o Autodesk SketchBook Pro.

RHS: O que te chama atenção no rosto de uma pessoa, para você decidir criar sua caricatura?
Bruno: Formas que para mim são marcantes: olhos, orelhas, nariz, tudo o que eu perceber que se destaca. Baseado nessas observações, faço as caricaturas. Já desenhei a caricatura de boa parte dos meus professores da faculdade.

RHS: Em média quanto tempo demora para criar uma caricatura?
Bruno: Depende do quanto estou inspirado e familiarizado com a pessoa que vou fazer a caricatura. Eu cheguei a desenhar um professor em menos de dois minutos.

RHS: O avatar do Robin Hood de Saia foi seu primeiro desenho sob encomenda?
Bruno: Sim e eu gostei da forma como ocorreu, pois mantivemos contato e através de seus [Bruna Zanuto] feedbacks, construí a personagem a seu gosto e foi uma ótima experiência.

Bruno, que é técnico em edificações, está cursando o 8º semestre de Engenharia Civil e pretende seguir com a carreira de desenhista paralela ao seu trabalho em uma empresa de engenharia civil, com foco em obras rodoviárias. Interessados em encomendar caricaturas podem entrar em contato pelo e-mail desenhostosti@gmail.com ou pelo telefone (014) 998942103. 

E aí o que achou do avatar do Robin Hood de Saia? Deixe seu comentário logo abaixo!

9 de agosto de 2014

Mandando Ver

Prometido e cumprido. O leitor assíduo do Robin Hood de Saia sabe que no último post prometi voltar a fazer publicações periódicas e mostrar os vários trabalhos que produzi nos últimos anos da faculdade de jornalismo.

A novidade de hoje é o quadro Mandando Ver, que faz parte do telejornal Lente Aberta. O leitor também deve se lembrar das dificuldades que relatei sobre a disciplina de Telejornalismo, então esse foi mais um dos diversos desafios que tive no penúltimo semestre do curso.

Nesse período, as professoras de Telejornalismo III, Cris Dias e Flavia Martelli, disseram que iam fazer um teste para definir quem seria o apresentador do quadro Mandando Ver. Até então, o quadro sempre fora apresentado por uma única pessoa e em um fundo criado em computador. Isso aconteceu até o dia em que minha colega de classe e amiga, Larissa Costa, resolveu inventar moda. “Bruna, vamos sugerir para as professoras fazer um teste duplo e no anfiteatro da Unaerp?”.

Apresentadores e equipe de produção do Mandando Ver: Bruna Zanuto, Flavio Coelho, João Valdevite, Larissa Costa e Leandro Martins. Não apareceram nas fotos, mas esse dia também contou com as professoras Flavia Martelli e Cris Dias e o cinegrafista Marcelo Guerreiro
Topei né, afinal amigo é para essas coisas. Elaboramos uma dica de filme, que não me lembro qual, demos uma trabalheira para as professoras agendarem um dia no teatro, que vinha com a agenda lotada, não tivemos tempo de ensaiar, por causa dos nossos trabalhos, e fomos lá com a cara e coragem. Tudo na base do improviso.

Passado alguns dias, fomos comunicados de que não foi escolhido apenas um apresentador e nem dois apresentadores. E sim: três apresentadores (Eu, Larissa Costa e João Valdevite). Ou seja, como precisávamos de 12 indicações de filmes, cada um de nós gravamos quatro Mandando Ver. Os filmes Mamma Mia (texto de Larissa) e Orgulho e Preconceito (sugestão minha), eu apresentei com a Larissa. Já os filmes Perfume de Mulher (texto meu) e Piratas do Rock (sugestão do João), João e eu fomos os apresentadores.

Esse trabalho foi muito bacana, mas o leitor terá que me desculpar pelo sotaque de gente nascida e criada no interiorrr de São Paulo. Mas isso pode ser perfeitamente arrumado no futuro, com algumas sessões de fono. Agora abstraia o sotaque, foque nas dicas de filmes, depois corra para uma locadora (ou Netflix), estoure a pipoca e divirta-se bastante com a família e amigos. Ahhh, antes disso tudo, lembre de deixar seu comentário sobre esse post. Bom filme!







5 de agosto de 2014

Lente Aberta

Ok, sei que faz mais de um ano que eu não atualizo o Robin Hood de Saia, mas prometo voltar a fazer postagens periódicas trazendo muitas novidades. Tem uma que está no forno e que vai sair em breve. Não deixe de acompanhar o blog para descobrir.

Vamos voltar no 7ª semestre do curso de jornalismo, que estudei na Unaerp. Uma das disciplinas desse semestre era Telejornalismo III. E o desafio da vez era produzir e/ou apresentar o telejornal Lente Aberta. O leitor deve lembrar das dificuldades que relatei no post Telejornalismo. Mas nesse semestre tive que superar todas elas.


Tudo começou com um teste. Todos os alunos da minha turma tiveram que fazer uma apresentação-piloto para que as professoras pudessem definir quem seriam os apresentadores do telejornal. Eu e meu colega de turma Flavio Coelho fomos alguns dos escolhidos para a bancada. Cá entre nós: eu não fazia tanta questão de ser apresentadora. Mas como meu nome surgiu na lista, vamos lá!

Essa edição do Lente Aberta tem 22 minutos de duração e traz reportagens de Luara Gallacho, Lucas Martins e Célia Santos, dicas de filmes no Mandando Ver, apresentado por João Valdevite e Larissa Costa, e entrevista de Leandro Martins.

Assista ao Lente Aberta, apresentado por Bruna Zanuto e Flavio Coelho:


Ah, não esqueça de deixar seu comentário!

Apresentadores e equipe de produção no dia da gravação de 3 edições do Lente Aberta: 13 de junho de 2012

29 de julho de 2014

AGE - Reforma ortográfica na web

Bom, agora vamos para a quarta e última notícia que publiquei na Agência de Notícias (AGE), no ano de 2010, período que cursei o segundo ano de jornalismo na Unaerp. Saiba como funciona a AGE, clique aqui.

Blogs ajudam a tirar dúvidas sobre Novo Acordo Ortográfico

A reforma ortográfica assinada pelo presidente Lula, em 2008, será implantada obrigatoriamente a partir de janeiro de 2013. Com algumas mudanças na escrita, muitas pessoas se deparam com dúvidas na hora de escrever. Pelo fato de não ter uma gramática e um guia ortográfico impresso e atualizado ao lado, algumas pessoas recorrem à internet. Diante disso, diversos blogs de professores e graduandos do curso de Letras disponibilizam ferramentas para os internautas tirar suas dúvidas e aprender mais sobre a língua portuguesa.
  
A utilização da internet no ensino da reforma ortográfica é um ótimo recurso, não só para os jovens que perderam o interesse pela leitura e passam a maior parte do tempo conectado à internet, mas também para as pessoas que já saíram das escolas.

O estudante de Publicidade e Propaganda da Unaerp, Carlos Henrique de Souza, acredita que a internet impulsiona as pessoas em busca do conhecimento. “Os que tinham preguiça de ir à uma biblioteca, hoje podem acessar informações sem sair de casa”.

A redatora do blog Crase em Crise, da cidade de Santo André-SP, Mônica Lima Falsarella, explica que o acesso durante o ano letivo é consideravelmente maior, se comparado ao período de férias, “o que evidencia que o estudante é o principal público-alvo”. Mônica, que é graduanda em Letras e comanda o blog há um ano, comenta que recebe perguntas com uma frequência semanal e muitas dessas questões servem de base para as publicações em seu blog.

A mestre em Linguística, Helena Cristina Lübke, que alimenta o blog Língua Portuguesa On-line, de Jaraguá do Sul-SC, explica que recebe de 10 a 12 e-mails por dia com perguntas e afirma “as dúvidas são especialmente voltadas ao emprego do hífen”. A diretora da Escola Fernandes Palma, Maria Inês Seguessi, acredita que “quanto mais rápido tomamos conhecimento de algo, mais rápido incorporamos aos nossos hábitos”.

A assessora linguística do site Revisão Textual, de Porto Alegre-RS, Patrícia Aragão, alerta os internautas a buscarem sites e blogs confiáveis, para não correr o risco de encontrarem informações incorretas. “É preciso consultar fontes confiáveis, pois encontramos muitos erros nos materiais disponibilizados”.

A internet auxilia o processo de tirar dúvidas, mas vale lembrar que não é o único meio. Os dicionários da Academia Brasileira de Letras, o Vocabulário Ortográfico da Língua Portuguesa (VOLP) e o próprio Decreto nº 6.583 estão disponíveis para consulta.

AGE - Espanhol nas escolas

Agora vamos à terceira notícia publicada na Agência de Notícias (AGE), em 2010, quando cursei o segundo ano de jornalismo na Unaerp. Para saber mais sobre a AGE, clique aqui.

Escolas de Ribeirão batalham para adequar e oferecer a disciplina Espanhol

A Lei 11.161, que torna obrigatória a oferta da disciplina Espanhol nas escolas de ensino médio no país e facultativa para as instituições do ensino fundamental, foi sancionada pelo governo Lula em 5 de agosto de 2005. O prazo para adesão terminou no dia 5 de agosto deste ano e as escolas de Ribeirão Preto-SP estão se adaptando com os recursos disponíveis para cumprir a lei.

O projeto inicialmente é só para o 1º ano do ensino médio e as matrículas são facultativas para os alunos, pois as aulas de espanhol acontecem no período inverso ao horário normal de aula. A Escola Estadual Professor Sebastião Fernandes Palma já aderiu à lei e conseguiu montar duas turmas, mesmo tendo sete salas com alunos do primeiro ano.

A diretora do Fernandes Palma, Maria Inês Seguessi, acredita que a baixa procura pode ter acontecido, porque a atribuição de aulas foi no meio do ano letivo e no limite do prazo dado pelo governo federal. “A grade curricular já estava montada e o número de aulas já estava previsto. Foi uma forma de adequar e atender ao mesmo tempo”, disse Maria Inês.

As aulas já começaram, mas os alunos ainda não receberam os livros didáticos da disciplina. O professor de Espanhol do Fernandes Palma, Jorge Luiz da Silva, trabalha com os alunos pesquisas na internet, livros de faculdade, materiais interativos encontrados em sites especializados, músicas e filmes, tudo para adaptá-los a escuta e fala do novo idioma.

Está em curso no Programa Nacional do Livro Didático (PNDL), a seleção de livros de Espanhol para o ensino fundamental, que serão adquiridos e distribuídos pelo Ministério da Educação a partir de 2011. O ensino médio, que já estuda a nova disciplina, só receberá os livros a partir de 2012

A diretoria regional da Educação de Ribeirão Preto não quis dar entrevista e pediu para entrar em contato com a Secretaria Estadual da Educação. A Secretaria Estadual por sua vez, não respondeu a solicitação de perguntas até data de fechamento dessa matéria.

O professor Jorge Luiz explica que é grande o interesse dos alunos matriculados, pelo fato de eles mesmos terem optado pelo estudo do idioma, “pois mesmo tendo aulas contra-turno do horário escolar, eles têm frequentado as aulas”.

A aluna do ensino médio do Colégio Adventista, Gabriela Adriano Sarilho, acredita que a possibilidade de aprender outra língua, que não o inglês, é muito importante para os alunos. “Muitos vestibulares dão a opção do Inglês e Espanhol, o aluno poderá escolher o idioma que tem mais facilidade”, explica Gabriela.

AGE - Reforma ortográfica

No artigo Agência de Notícias (AGE) expliquei como funciona este veículo de informação e logo abaixo, o leitor poderá conhecer a segunda notícia que produzi para a AGE, no ano de 2010, período que cursei o segundo ano de jornalismo.

Reforma ortográfica provoca período de transição nas escolas de Ribeirão

As escolas de Ribeirão Preto-SP vivem um período de transição desde que o novo acordo ortográfico, regulamentado pelo decreto nº 6.583 e assinado pelo governo Lula, apresentou a nova grafia que será utilizada pelos países assinaram o acordo e que tem o português como língua oficial.

Segundo a assessora de imprensa da Secretaria Municipal da Educação, Patrícia Rossi, os professores de português da rede municipal recebem atualizações da língua por meio de grupos de estudos, cursos com carga horária de 30 horas e palestras que convocam professores e coordenadores pedagógicos de cada unidade de ensino.

Cada disciplina possui um professor coordenador na área em que atua, atendendo e tirando as dúvidas dos outros docentes. A professora Simone Abrahão coordena a disciplina de Língua Portuguesa, em Ribeirão Preto, e promove encontros de acordo com o cronograma mensal ou por meio de agendamento.

As escolas também recebem informações do governo através do site do Ministério da Educação, que está disponível a todos que tiverem dúvidas sobre a nova grafia. Para isso, basta acessar www.educacao.sp.gov.br e clicar no link referente à reforma.

A diretora do Colégio Fernandes Palma, Maria Inês Seguessi, diz que o período de transição está sendo tranquilo e que os professores estão se reciclando através de cursos ministrados pela Secretaria Estadual da Educação. A diretora acredita que a nova ortografia não aumentará as dificuldades para os alunos, “talvez tenham dificuldades aqueles alunos que ficarem afastados da escola e depois resolvem fazer um vestibular”.

A professora de Língua Portuguesa e Literatura do Fernandes Palma, Inês Peroni, realizou um trabalho com os alunos, utilizando os jornais e revistas para buscar palavras que sofreram alterações. “Acho que foi um trabalho positivo para eles. Eles verificaram realmente o que mudou”, explica Inês.

As pessoas que ainda estão nas escolas terão um contato maior com a reforma ortográfica, tendo a oportunidade de tirar dúvidas com maior facilidade. A estudante do segundo ano do ensino médio do Colégio Adventista, Gabriela Sarilho, acredita que ainda existe dificuldade porque os alunos ainda estão se adaptando “mas com o tempo as dificuldades vão diminuir”.

Por ser esse tema antigo, as editoras já se preparam para as mudanças e o Programa Nacional do Livro Didático (PNDL) já está distribuindo livros fundamentados na nova ortografia. Esse período de adaptação encerra em dezembro de 2012 e a partir dessa data somente a nova ortografia será vigente no Brasil.

AGE - Transporte Público

Caro leitor, para entender o que é a AGE, sugiro que leia o artigo Agência de Notícias (AGE). Segue abaixo, minha primeira notícia para esse veículo, em 2010, quando cursava o 2º ano da faculdade de jornalismo.

Deficientes de Ribeirão Preto enfrentam problemas no transporte coletivo
Ribeirão Preto conta atualmente com uma frota de 311 ônibus, operando em 84 linhas e 34 vans do Leva e Traz que atendem 30 rotas. Deste total, somente 77 ônibus e 16 vans são adaptados para os deficientes, segundo dados da Transerp, empresa responsável pelo transporte coletivo urbano de Ribeirão Preto-SP.

De acordo com a presidente do Conselho Municipal da Pessoa com Deficiência, Sheila Simões, esse número ainda não é suficiente para atender os 68 mil deficientes da cidade. Ela explica que recebe reclamações diárias da falta de acessibilidade no sistema de transporte coletivo. “Rampa com inclinação inadequada, equipamento sem manutenção e o descuido de alguns motoristas de não estacionar rente à calçada, contribui para a inacessibilidade do deficiente”, afirma Sheila.

O casal de cadeirantes, Sonia Soranzo e Jeferson Andrade, conta que já ficaram cerca de três horas debaixo de chuva na Rua Cerqueira César, no centro de Ribeirão Preto, esperando o ônibus adaptado. “O nosso ônibus quebrou e aí colocaram um ônibus para andante. Tirou um adaptado e colocaram um normal. Era a linha Jardim Amália”, explicou Jeferson.

A NBR 14.022 diz que até 2014 todo o sistema de transporte coletivo deverá assegurar o uso pleno com segurança e autonomia por todos. O diretor de Transportes da Transerp, José Mauro, afirma que até 2012 toda a frota do transporte coletivo de Ribeirão Preto estará adaptada.

Hoje, a única linha que não oferece acessibilidade aos deficientes é a linha 147-Ipiranga. Segundo a Transerp, as linhas que apresentam maior demanda de deficientes são: Ribeirão Verde, Jardim Amália, Jardim Heitor Rigon, Fórum, Iguatemi e Hospital das Clínicas. Sendo que parte dos veículos dessas linhas são adaptados.

O deficiente visual da Associação dos Cegos, Luis Gonzaga Peres, comenta sobre os problemas que os deficientes visuais enfrentam no transporte público. “Eles deviam sinalizar os pontos pra gente. Porque se estivermos sozinhos, a gente não sabe que ônibus está vindo”, afirmou Luis. “Muitas vezes o ônibus para e você não ouve por causa do tumulto”.

Se não bastassem todos os problemas de acessibilidade no transporte público, os deficientes têm que enfrentar outros problemas como a impaciência e insensibilidade das pessoas sem deficiência. “O povo fica nervoso e eu não sei o porquê. Uma vez que o ônibus tem um símbolo para cadeirante, ele sabe que uma hora ele vai embarcar um deficiente”, comentou o cadeirante Jeferson. Essa é a rotina dos deficientes que dependem do transporte público para se locomover.