29 de julho de 2014

AGE - Reforma ortográfica na web

Bom, agora vamos para a quarta e última notícia que publiquei na Agência de Notícias (AGE), no ano de 2010, período que cursei o segundo ano de jornalismo na Unaerp. Saiba como funciona a AGE, clique aqui.

Blogs ajudam a tirar dúvidas sobre Novo Acordo Ortográfico

A reforma ortográfica assinada pelo presidente Lula, em 2008, será implantada obrigatoriamente a partir de janeiro de 2013. Com algumas mudanças na escrita, muitas pessoas se deparam com dúvidas na hora de escrever. Pelo fato de não ter uma gramática e um guia ortográfico impresso e atualizado ao lado, algumas pessoas recorrem à internet. Diante disso, diversos blogs de professores e graduandos do curso de Letras disponibilizam ferramentas para os internautas tirar suas dúvidas e aprender mais sobre a língua portuguesa.
  
A utilização da internet no ensino da reforma ortográfica é um ótimo recurso, não só para os jovens que perderam o interesse pela leitura e passam a maior parte do tempo conectado à internet, mas também para as pessoas que já saíram das escolas.

O estudante de Publicidade e Propaganda da Unaerp, Carlos Henrique de Souza, acredita que a internet impulsiona as pessoas em busca do conhecimento. “Os que tinham preguiça de ir à uma biblioteca, hoje podem acessar informações sem sair de casa”.

A redatora do blog Crase em Crise, da cidade de Santo André-SP, Mônica Lima Falsarella, explica que o acesso durante o ano letivo é consideravelmente maior, se comparado ao período de férias, “o que evidencia que o estudante é o principal público-alvo”. Mônica, que é graduanda em Letras e comanda o blog há um ano, comenta que recebe perguntas com uma frequência semanal e muitas dessas questões servem de base para as publicações em seu blog.

A mestre em Linguística, Helena Cristina Lübke, que alimenta o blog Língua Portuguesa On-line, de Jaraguá do Sul-SC, explica que recebe de 10 a 12 e-mails por dia com perguntas e afirma “as dúvidas são especialmente voltadas ao emprego do hífen”. A diretora da Escola Fernandes Palma, Maria Inês Seguessi, acredita que “quanto mais rápido tomamos conhecimento de algo, mais rápido incorporamos aos nossos hábitos”.

A assessora linguística do site Revisão Textual, de Porto Alegre-RS, Patrícia Aragão, alerta os internautas a buscarem sites e blogs confiáveis, para não correr o risco de encontrarem informações incorretas. “É preciso consultar fontes confiáveis, pois encontramos muitos erros nos materiais disponibilizados”.

A internet auxilia o processo de tirar dúvidas, mas vale lembrar que não é o único meio. Os dicionários da Academia Brasileira de Letras, o Vocabulário Ortográfico da Língua Portuguesa (VOLP) e o próprio Decreto nº 6.583 estão disponíveis para consulta.

AGE - Espanhol nas escolas

Agora vamos à terceira notícia publicada na Agência de Notícias (AGE), em 2010, quando cursei o segundo ano de jornalismo na Unaerp. Para saber mais sobre a AGE, clique aqui.

Escolas de Ribeirão batalham para adequar e oferecer a disciplina Espanhol

A Lei 11.161, que torna obrigatória a oferta da disciplina Espanhol nas escolas de ensino médio no país e facultativa para as instituições do ensino fundamental, foi sancionada pelo governo Lula em 5 de agosto de 2005. O prazo para adesão terminou no dia 5 de agosto deste ano e as escolas de Ribeirão Preto-SP estão se adaptando com os recursos disponíveis para cumprir a lei.

O projeto inicialmente é só para o 1º ano do ensino médio e as matrículas são facultativas para os alunos, pois as aulas de espanhol acontecem no período inverso ao horário normal de aula. A Escola Estadual Professor Sebastião Fernandes Palma já aderiu à lei e conseguiu montar duas turmas, mesmo tendo sete salas com alunos do primeiro ano.

A diretora do Fernandes Palma, Maria Inês Seguessi, acredita que a baixa procura pode ter acontecido, porque a atribuição de aulas foi no meio do ano letivo e no limite do prazo dado pelo governo federal. “A grade curricular já estava montada e o número de aulas já estava previsto. Foi uma forma de adequar e atender ao mesmo tempo”, disse Maria Inês.

As aulas já começaram, mas os alunos ainda não receberam os livros didáticos da disciplina. O professor de Espanhol do Fernandes Palma, Jorge Luiz da Silva, trabalha com os alunos pesquisas na internet, livros de faculdade, materiais interativos encontrados em sites especializados, músicas e filmes, tudo para adaptá-los a escuta e fala do novo idioma.

Está em curso no Programa Nacional do Livro Didático (PNDL), a seleção de livros de Espanhol para o ensino fundamental, que serão adquiridos e distribuídos pelo Ministério da Educação a partir de 2011. O ensino médio, que já estuda a nova disciplina, só receberá os livros a partir de 2012

A diretoria regional da Educação de Ribeirão Preto não quis dar entrevista e pediu para entrar em contato com a Secretaria Estadual da Educação. A Secretaria Estadual por sua vez, não respondeu a solicitação de perguntas até data de fechamento dessa matéria.

O professor Jorge Luiz explica que é grande o interesse dos alunos matriculados, pelo fato de eles mesmos terem optado pelo estudo do idioma, “pois mesmo tendo aulas contra-turno do horário escolar, eles têm frequentado as aulas”.

A aluna do ensino médio do Colégio Adventista, Gabriela Adriano Sarilho, acredita que a possibilidade de aprender outra língua, que não o inglês, é muito importante para os alunos. “Muitos vestibulares dão a opção do Inglês e Espanhol, o aluno poderá escolher o idioma que tem mais facilidade”, explica Gabriela.

AGE - Reforma ortográfica

No artigo Agência de Notícias (AGE) expliquei como funciona este veículo de informação e logo abaixo, o leitor poderá conhecer a segunda notícia que produzi para a AGE, no ano de 2010, período que cursei o segundo ano de jornalismo.

Reforma ortográfica provoca período de transição nas escolas de Ribeirão

As escolas de Ribeirão Preto-SP vivem um período de transição desde que o novo acordo ortográfico, regulamentado pelo decreto nº 6.583 e assinado pelo governo Lula, apresentou a nova grafia que será utilizada pelos países assinaram o acordo e que tem o português como língua oficial.

Segundo a assessora de imprensa da Secretaria Municipal da Educação, Patrícia Rossi, os professores de português da rede municipal recebem atualizações da língua por meio de grupos de estudos, cursos com carga horária de 30 horas e palestras que convocam professores e coordenadores pedagógicos de cada unidade de ensino.

Cada disciplina possui um professor coordenador na área em que atua, atendendo e tirando as dúvidas dos outros docentes. A professora Simone Abrahão coordena a disciplina de Língua Portuguesa, em Ribeirão Preto, e promove encontros de acordo com o cronograma mensal ou por meio de agendamento.

As escolas também recebem informações do governo através do site do Ministério da Educação, que está disponível a todos que tiverem dúvidas sobre a nova grafia. Para isso, basta acessar www.educacao.sp.gov.br e clicar no link referente à reforma.

A diretora do Colégio Fernandes Palma, Maria Inês Seguessi, diz que o período de transição está sendo tranquilo e que os professores estão se reciclando através de cursos ministrados pela Secretaria Estadual da Educação. A diretora acredita que a nova ortografia não aumentará as dificuldades para os alunos, “talvez tenham dificuldades aqueles alunos que ficarem afastados da escola e depois resolvem fazer um vestibular”.

A professora de Língua Portuguesa e Literatura do Fernandes Palma, Inês Peroni, realizou um trabalho com os alunos, utilizando os jornais e revistas para buscar palavras que sofreram alterações. “Acho que foi um trabalho positivo para eles. Eles verificaram realmente o que mudou”, explica Inês.

As pessoas que ainda estão nas escolas terão um contato maior com a reforma ortográfica, tendo a oportunidade de tirar dúvidas com maior facilidade. A estudante do segundo ano do ensino médio do Colégio Adventista, Gabriela Sarilho, acredita que ainda existe dificuldade porque os alunos ainda estão se adaptando “mas com o tempo as dificuldades vão diminuir”.

Por ser esse tema antigo, as editoras já se preparam para as mudanças e o Programa Nacional do Livro Didático (PNDL) já está distribuindo livros fundamentados na nova ortografia. Esse período de adaptação encerra em dezembro de 2012 e a partir dessa data somente a nova ortografia será vigente no Brasil.

AGE - Transporte Público

Caro leitor, para entender o que é a AGE, sugiro que leia o artigo Agência de Notícias (AGE). Segue abaixo, minha primeira notícia para esse veículo, em 2010, quando cursava o 2º ano da faculdade de jornalismo.

Deficientes de Ribeirão Preto enfrentam problemas no transporte coletivo
Ribeirão Preto conta atualmente com uma frota de 311 ônibus, operando em 84 linhas e 34 vans do Leva e Traz que atendem 30 rotas. Deste total, somente 77 ônibus e 16 vans são adaptados para os deficientes, segundo dados da Transerp, empresa responsável pelo transporte coletivo urbano de Ribeirão Preto-SP.

De acordo com a presidente do Conselho Municipal da Pessoa com Deficiência, Sheila Simões, esse número ainda não é suficiente para atender os 68 mil deficientes da cidade. Ela explica que recebe reclamações diárias da falta de acessibilidade no sistema de transporte coletivo. “Rampa com inclinação inadequada, equipamento sem manutenção e o descuido de alguns motoristas de não estacionar rente à calçada, contribui para a inacessibilidade do deficiente”, afirma Sheila.

O casal de cadeirantes, Sonia Soranzo e Jeferson Andrade, conta que já ficaram cerca de três horas debaixo de chuva na Rua Cerqueira César, no centro de Ribeirão Preto, esperando o ônibus adaptado. “O nosso ônibus quebrou e aí colocaram um ônibus para andante. Tirou um adaptado e colocaram um normal. Era a linha Jardim Amália”, explicou Jeferson.

A NBR 14.022 diz que até 2014 todo o sistema de transporte coletivo deverá assegurar o uso pleno com segurança e autonomia por todos. O diretor de Transportes da Transerp, José Mauro, afirma que até 2012 toda a frota do transporte coletivo de Ribeirão Preto estará adaptada.

Hoje, a única linha que não oferece acessibilidade aos deficientes é a linha 147-Ipiranga. Segundo a Transerp, as linhas que apresentam maior demanda de deficientes são: Ribeirão Verde, Jardim Amália, Jardim Heitor Rigon, Fórum, Iguatemi e Hospital das Clínicas. Sendo que parte dos veículos dessas linhas são adaptados.

O deficiente visual da Associação dos Cegos, Luis Gonzaga Peres, comenta sobre os problemas que os deficientes visuais enfrentam no transporte público. “Eles deviam sinalizar os pontos pra gente. Porque se estivermos sozinhos, a gente não sabe que ônibus está vindo”, afirmou Luis. “Muitas vezes o ônibus para e você não ouve por causa do tumulto”.

Se não bastassem todos os problemas de acessibilidade no transporte público, os deficientes têm que enfrentar outros problemas como a impaciência e insensibilidade das pessoas sem deficiência. “O povo fica nervoso e eu não sei o porquê. Uma vez que o ônibus tem um símbolo para cadeirante, ele sabe que uma hora ele vai embarcar um deficiente”, comentou o cadeirante Jeferson. Essa é a rotina dos deficientes que dependem do transporte público para se locomover.