23 de fevereiro de 2012

Telejornalismo

No 2º semestre de 2011, me deparei com a disciplina que se tornou um grande desafio para mim: telejornalismo. Chega até ser engraçado isso, porque eu decidi ser jornalista por causa de dois jornalistas apresentadores de um grande telejornal.

Quando eu me encantei pelo jornalismo, a única referência que eu tinha era o Jornal Nacional. Não tinha TV a cabo, internet, não conhecia outros canais e nem outras maneiras de perceber o jornalismo. Foi a partir dessas dificuldades, que busquei em livros, a essência e as características da profissão. Naquela época, eu achava um máximo ser repórter de TV. Não que hoje eu não ache isso, mas depois que entrei na faculdade, eu ampliei o meu horizonte e percebi o quanto o jornalismo está presente em outros meios de comunicação e aprendi o tipo de texto que cada veículo exige.

Ouço muito a seguinte frase: “Daqui a pouco vou te ver no lugar da Fátima Bernardes (ou Patrícia Poeta)”. As pessoas se aproximam daquilo que veem todos os dias, dos rostos que entram em suas casas todas as noites, mas por trás daqueles rostos há uma equipe inteira que trabalha muito e que não aparece. Já notaram o tanto de letrinhas que sobe no final de cada telejornal? Cada grupo de letrinha representa os nomes das dezenas de pessoas que colaboram para que um telejornal aconteça.

Mas voltando ao texto de telejornal: eu amo escrever. Gosto de escrever muito, de dar detalhes, de “desenhar” a notícia para o meu leitor. E quando eu passei a frequentar a disciplina de telejornalismo eu entendi que os textos de TV, em sua maioria, são curtos, limitando todos os detalhes que eu acho interessante em uma matéria. E isso é extremamente necessário devido à correria diária das pessoas e a necessidade de saber de tudo um pouco, da enchente que aconteceu na região Sudeste até à seca da região Norte.

Outra dificuldade veio no agir naturalmente em frente às câmeras, segurar o microfone em uma distância que não cubra a boca e em todos os outros detalhes que a TV exige. Afinal, televisão é som e, principalmente, imagem. Quando eu fazia radiojornalismo, tudo fluía com mais facilidade, eu me preocupada só com a voz, a entonação, a interpretação de uma notícia, não existia preocupação com a imagem.

Depois de relatar as dificuldades que venho enfrentando com o telejornalismo, no post TVT Entrevista – 1º edição darei detalhes sobre o meu primeiro trabalho para a TV.

2 comentários:

  1. Bah! detesto telejornalsimo. Nunca me interessei por TV, Bruninha. Muito bonito você colocar como um desafio.

    Assim como você, também amo escrever. E o que me encantou no jornalismo foi a ilusão de poder parar a injustiça com o meu amado Oriente Médio. Uma paixão antiga. Que veio antes do Jornalismo na minha vida.

    A guerra não é só bombardeio e mísseis, mas sim injustiças, desumanidade, fome, roubos de terras, prisões sem julgamento, humilhações, covardia e desonestidade. Eu pensava que poderia parar isso. Mas sabe como é, 18 para 19 anos, dá nisso!

    Hehehe! Gostei do nome do seu blog.

    Estou seguindo o seu blog. Dá uma passada no meu, me segue también!

    http://paquistanesaocidental.blogspot.com.br

    Bêso,

    Thalita Maschietto

    ResponderExcluir
  2. Olá Thalita
    Fico muito feliz por ter gostado do blog e pelo Robin Hood de Saia ter ganhado mais uma seguidora.
    O seu blog está muito bacana. Já sou sua seguidora também. Parabéns!

    ResponderExcluir

Obrigada pela visita!
Indique o Robin Hood de Saia para um amigo!