Certo dia recebi um e-mail do meu
amigo Leandro Martins, comentando sobre o Portal dos Jornalistas. Achei interessante, solicitei um perfil, passei todos os
dados sobre os trabalhos que já realizei e eles mesmos montaram um perfil
falando sobre minha trajetória no jornalismo. Depois de vários e-mails trocados
para afinar meu perfil, conheça o meu perfil clicando aqui.
Um espaço dedicado para conhecer o trabalho e o ponto de vista de uma jovem jornalista.
1 de setembro de 2012
31 de agosto de 2012
Revista Movimento Vivace
Esses 18 meses em que trabalhei
na assessoria de imprensa da Orquestra
Sinfônica de Ribeirão Preto (OSRP) me proporcionaram momentos
inesquecíveis, belíssimos concertos, imagens que captei que com certeza vão
fazer parte da história da orquestra.
Sem contar a produção da revista Movimento Vivace, em que cada edição é
um aprendizado diferente, seja relacionado a música ou a parte técnica de
produção de um veículo impresso.
A revista Movimento Vivace é um veículo de divulgação oficial da OSRP. Sua
tiragem é de 1.500 exemplares, que são distribuídos nos concertos da sinfônica.
Ela é assinada pelas assessoras de imprensa da orquestra e jornalistas Blanche
Amancio e Daniela Antunes, da Texto &
Cia Comunicação.
A Vivace é um periódico mensal e em maio deste ano completou quatro
anos de lançamento. Todas as revistas também estão disponíveis no site www.sinfonicaderibeirao.org.br.
Logo abaixo, é possível folhear as revistas que tive a oportunidade de
diagramar e ajudar na produção de seu texto e imagem.
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Profissão garapeiro
Como dito no post Os benefícios da dança, na primeira
etapa do projeto proposto pela disciplina de Telejornalismo III, eu realizei a
função de pauteira da reportagem Dança/benefícios. Agora, chegou a minha vez de
encarar a câmera e o microfone.
Nesta segunda etapa, o meu
pauteiro foi o Flávio Coelho, que propôs o tema Profissão/garapeiro. Fiquei
muito animada com a pauta, pois tinha grande possibilidade de ter muita
história boa pra contar. E foi exatamente isso o que aconteceu.
O Flávio teve só um pouquinho de
trabalho para conseguir ajustar as entrevistas com a minha agenda. Mas gravamos
toda a matéria em uma manhã muito bonita, o que contribuiu bastante com a
captação de imagem para essa reportagem.
Tudo estava fluindo muito bem
durante a gravação, eu e o cinegrafista Clayton Andretti, nunca fomos tão bem
tratados. E neste caso significava beber meio de litro de garapa em cada um de
nossos queridos garapeiros e escutar histórias peculiares da família desses
trabalhadores.
A gravação da passagem (ou seja,
quando apareceu meu rostinho na tela) aconteceu no calçadão de Ribeirão Preto-SP,
por volta das 11h30. Agora, você imagina o quanto de gente circula nesse
horário? Mas não era um dia comum, estávamos na semana da Feira do Livro.
Acredito que o leitor já consegue
imaginar o tanto de gente que passou atrás da câmera, disse que “estava na
Globo”, mandou recado para a Fátima Bernardes, enfim, foi muita risada durante
as gravações dessa matéria. A única dificuldade foi ficar acordada o resto do
dia, depois de um litro e meio de garapa (risos).
Depois da captação de imagens e
entrevistas realizadas, fomos para a decupagem e para o roteiro da matéria. E
mais uma vez Marcelo Guerreiro entra em ação e dá início a edição do vídeo e
ajustes do áudio.
Essa reportagem vai ao ar neste
semestre no programa Lente Aberta, da TV Unaerp, que é exibido no Canal 10 da
NET. E posteriormente estará disponível no site www.tv.unaerp.br.
“Saboreiem” agora a reportagem
Profissão/garapeiro:
Os benefícios da dança
Depois de um mês sem novas postagens, é importante que eu coloque um conteúdo bem legal no Robin Hood de Saia. Bom, este trabalho foi realizado na 7° etapa (ou penúltimo semestre) do curso de jornalismo, para a disciplina de Telejornalismo III, sob orientação das professoras Flavia Martelli e Cris Dias.
Os alunos foram divididos em dois grupos: pauteiros e repórteres. Nessa primeira etapa eu fui a pauteira da matéria e escolhi como tema os benefícios da dança tanto na parte educacional quanto no desenvolvimento físico de um adolescente. E Larissa Costa foi a repórter que, mais uma vez, agregou qualidade e profissionalismo à minha ideia.
Com esse desafio, foi possível perceber a importância do trabalho de um pauteiro de TV, pois é essa pessoa que corre atrás de um tema, define as fontes, agenda as entrevistas, faz um roteiro/itinerário da ordem em que essas entrevistas devem ser feitas, sugere as perguntas para cada fonte, as imagens a serem capturadas e uma ideia do que seria a passagem (que para quem não sabe o que significa, é o momento em que aparece o rostinho do repórter no vídeo, porque até então só a voz do repórter que “aparece”).
Claro que isso não significa desmerecer o trabalho do repórter, pois ele é quem vai ao local, analisa e senti tudo o que está acontecendo de diferente, podendo trazer uma matéria ainda mais interessante da qual foi previamente pensada. O repórter de TV tem que ter o feeling para conseguir trazer o “algo mais” e isso Larissa Costa tem de sobra.
Pauta aprovada, pauteira e repórter afinadas, entrevistas agendadas, vamos para a melhor parte: execução do trabalho.
O trabalho fluiu tranquilamente, as entrevistas foram ótimas, conseguimos um bom conteúdo. Agora chegou a parte mais delicada, decupagem. Para quem não conhece essa palavrinha, significa assistir o material bruto da gravação e redigir TODO o conteúdo, para depois separar o que vamos usar e, assim, montar o roteiro para o editor de vídeo. É claro, que nos jornais da grande imprensa não são feitas todas essas etapas e ninguém fica decupando material, porque não dá tempo. Mas para os estudantes que estão aprendendo a montar uma matéria para TV, não tem como fugir desse “sofrimento”.
Depois do roteiro redigido, chega o momento do técnico de vídeo Marcelo Guerreiro fazer os ajustes finais na matéria.
Esta reportagem vai ao ar este semestre no telejornal Lente Aberta, da TV Unaerp, que é exibido no Canal 10 da NET. E posteriormente estará disponível no site www.tv.unaerp.br.
Assistam agora a matéria Dança/benefícios e não esqueça de deixar o seu comentário!
15 de julho de 2012
TVT Entrevista - 2ª edição
Como no post TVT Entrevista – 1ª edição eu expliquei cada detalhe da produção do
TVT, neste eu só vou comentar sobre o tema do segundo programa que gravamos:
Rádio Esportivo.
A proposta dessa pauta veio do
nosso colega Rogério Moroti, que atualmente trabalha no jornal Tribuna de Ribeirão Preto, no caderno
de Esporte, além de escrever matérias no jornal Lance e alimentar o Blog do
Moroti. Rogério queria mostrar o perfil e um pouco da história do
jornalista Luiz Carlos Briza, além de fazer um bate-papo sobre a situação atual
do rádio esportivo em Ribeirão Preto-SP.
Sobre o Briza
Luiz Carlos Briza é assessor de
imprensa da Santa Casa de Misericórdia de Ribeirão Preto. Briza, porém, é um
dos mais antigos e experientes jornalistas e radialistas da cidade. Atuou nas
principais rádios de Ribeirão Preto como locutor esportivo, onde além de cobrir
os jogos do Come-Fogo, teve a oportunidade de trabalhar na cobertura da Copa do
Mundo que aconteceu no México, em 1986.
Afastado do rádio há algum tempo,
Briza se manteve no meio esportivo e ainda é colunista do jornal Tribuna Ribeirão. O jornalista também é
um dos críticos da atual situação do rádio esportivo ribeirão-pretano.
Como futebol é um assunto que o
Rogério domina, neste segundo programa ele foi o apresentador, além de ter
produzido e gravado a videorreportagem no estádio Santa Cruz, durante um jogo
entre Botafogo e São Carlos. Eu, Leandro Martins e Célia Santos participamos
com perguntas para o nosso entrevistado.
Assista
agora o TVT Entrevista sobre o tema Rádio Esportivo.
Mais informações:
Para conferir a programação da TV Unaerp, basta acessar o site: http://tv.unaerp.br/.
10 de junho de 2012
TVT Entrevista - 1ª edição
O primeiro programa de TV que participei foi o programa TVT Entrevista, exibido no Canal 10 da NET, nas terças e quintas às
12h, 14h, 16h, 18h, 20h e 22h e nos sábados e domingos às 12h e 18h.
O programa, em formato de mesa
redonda, tem duração de 10 minutos e o objetivo de levar ao telespectador informações
úteis, mas fugindo dos assuntos noticiados pelos canais comerciais, buscando
pautas pouco exploradas nas grandes emissoras.
Bom, a primeira tarefa foi formar
um grupo de quatro integrantes. Como sempre, eu, Leandro Martins e Célia Santos
estávamos juntos nessa nova empreitada. Mas, dessa vez ganhamos um novo
parceiro: Rogério Moroti. Depois do grupo formado, chegou a hora de pensar em
uma pauta. O que falar em um programa de TV, que as grandes emissoras ainda não
tenham falado?
Pensamos em um entrevistado, mas
a pauta não estava consolidada o suficiente e acabou caindo. Para os leigos:
quando a pauta cai, significa que ela não foi aceita pelo o editor, no nosso
caso, as professoras da disciplina.
Confesso que nessa época
estávamos com tantos trabalhos, sem contar a monografia, e não conseguíamos
parar para pensar em um assunto bacana. Até que um dia, surge a solução na
porta da sala de aula: Carlos Henrique de Souza.
Carlos Henrique cursa Publicidade
e Propaganda e é diretor de um grupo de teatro cristão chamado Cia Parábolas.
Ele tinha acabado de apresentar a peça Jogo de Verdades, no Auditório Meira
Junior do Theatro Pedro II, e é uma pessoa que tem bastante conteúdo, além de
se expressar muito bem.
Para compor o cenário do TVT é
necessário um apresentador, que abre o programa, faz perguntas e o encerramento.
E possui também mais três entrevistadores. A participação dos apresentadores
está em ordem anti-horária e o entrevistado fica localizado no meio do cenário,
com o a logo do programa no fundo.
Para exemplificar, neste primeiro
programa que gravamos, eu fui a apresentadora e os entrevistadores apareciam na
seguinte ordem: Leandro Martins, Célia Santos e Rogério Moroti, retornando para
mim novamente.
Temos três câmeras. A primeira
câmera fica junto do TP, que nada mais é que uma câmera que possui um televisor
embaixo, onde vai passando o texto de abertura para o apresentador ler. Essa
câmera começa focando no apresentador e depois fica o tempo todo no
entrevistado. A segunda câmera é a geral, ela pega imagem de todos os
entrevistadores e o entrevistado juntos. Ela é fixa, não tem movimento. A
terceira câmera fica com o cameraman (Marcelo Guerreiro), que é a única câmera
que tem movimento e pode fazer imagens diferentes, trabalhando com zoom.
Esse programa teve o apoio da
professora Cris Dias e a produção de Larissa Costa, Luara Gallacho, Lucas
Moreira, Natália Dovigo e Thais Mantoani. A videorreportagem foi feita por
Leandro Martins. Como eu disse no post Telejornalismo,
muitas pessoas contribuem para um telejornal, mas não aparecem. O
telejornalismo não funciona sem uma equipe muito bem integrada.
Com esse programa conquistamos o 1º lugar da modalidade Telejornalismo: programas no Prêmio Unaerp Mostra de Atividades - edição 2011.
Com esse programa conquistamos o 1º lugar da modalidade Telejornalismo: programas no Prêmio Unaerp Mostra de Atividades - edição 2011.
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1º lugar - Modalidade: telejornalismo: programas, na Mostra de Prêmio Unaerp 2011 |
Assista
agora o TVT Entrevista sobre o tema Teatro Cristão:
-A
Cia Parábolas foi um dos 30 selecionados pelo projeto Amigos da Casa 2012, do
Theatro Pedro II, que possibilita a apresentação de grupos locais no palco
principal do teatro. Caso queira conhecer um pouco mais sobre o grupo, basta
acessar o blog: http://ciaparabolas.blogspot.com/.
-Para
conferir a programação da TV Unaerp é só acessar o site: http://tv.unaerp.br/
23 de fevereiro de 2012
Telejornalismo
No 2º semestre de 2011, me
deparei com a disciplina que se tornou um grande desafio para mim: telejornalismo. Chega até ser engraçado
isso, porque eu decidi ser jornalista por causa de dois jornalistas
apresentadores de um grande telejornal.
Quando eu me encantei pelo
jornalismo, a única referência que eu tinha era o Jornal Nacional. Não tinha TV a cabo, internet, não conhecia outros
canais e nem outras maneiras de perceber o jornalismo. Foi a partir dessas
dificuldades, que busquei em livros, a essência e as características da
profissão. Naquela época, eu achava um máximo ser repórter de TV. Não que hoje
eu não ache isso, mas depois que entrei na faculdade, eu ampliei o meu
horizonte e percebi o quanto o jornalismo está presente em outros meios de
comunicação e aprendi o tipo de texto que cada veículo exige.
Ouço muito a seguinte frase:
“Daqui a pouco vou te ver no lugar da Fátima Bernardes (ou Patrícia Poeta)”. As
pessoas se aproximam daquilo que veem todos os dias, dos rostos que entram em
suas casas todas as noites, mas por trás daqueles rostos há uma equipe inteira
que trabalha muito e que não aparece. Já notaram o tanto de letrinhas que sobe
no final de cada telejornal? Cada grupo de letrinha representa os nomes das dezenas
de pessoas que colaboram para que um telejornal aconteça.
Mas voltando ao texto de
telejornal: eu amo escrever. Gosto de escrever muito, de dar detalhes, de
“desenhar” a notícia para o meu leitor. E quando eu passei a frequentar a
disciplina de telejornalismo eu
entendi que os textos de TV, em sua maioria, são curtos, limitando todos os
detalhes que eu acho interessante em uma matéria. E isso é extremamente
necessário devido à correria diária das pessoas e a necessidade de saber de
tudo um pouco, da enchente que aconteceu na região Sudeste até à seca da região
Norte.
Outra dificuldade veio no agir
naturalmente em frente às câmeras, segurar o microfone em uma distância que não
cubra a boca e em todos os outros detalhes que a TV exige. Afinal, televisão é
som e, principalmente, imagem. Quando eu fazia radiojornalismo, tudo fluía com
mais facilidade, eu me preocupada só com a voz, a entonação, a interpretação de
uma notícia, não existia preocupação com a imagem.
Depois de relatar as dificuldades
que venho enfrentando com o telejornalismo,
no post TVT Entrevista – 1º edição darei
detalhes sobre o meu primeiro trabalho para a TV.
12 de fevereiro de 2012
Monografia Repórter Esso
Conforme prometido no post Radialista Porto Alegre, vou contar mais detalhes sobre a monografia que eu e meu grupo produzimos sobre um dos mais conhecidos radiojornais da década de 1940: o Repórter Esso.
Durante o ano de 2011, eu, Célia Santos, Larissa Costa e Leandro Martins não lemos outra coisa, que não fosse livros, artigos e matérias sobre o Repórter Esso, a história do rádio e do radiojornalismo. Foram muitas noites mal dormidas, principalmente às vésperas da entrega do trabalho. Dias e mais dias de revisões, de checagem de fatos, dados, informações, decupagem de entrevistas e de programetes... Só quem já fez um trabalho científico, entende perfeitamente o que estou falando.
Para a produção desse trabalho, realizamos diversas entrevistas com vários radialistas que trabalharam durante essa época no rádio, entre eles, Beschizza, Welson Gasparini, Miguel Liporassi, Antonio Carlos Morandini, Coraucci Netto, Porto Alegre e Rubens Zaidan.
Nós assistimos e ouvimos entrevistas com os diversos jornalistas que deram vida ao Repórter Esso (através do programa de comemoração dos 70 anos da primeira transmissão do Repórter Esso, produzido pela Intercom), escutamos diversas edições do Repórter Esso e vimos todos os documentários sobre o assunto.
Não posso deixar de mencionar o livro que foi a chave da nossa monografia: O Repórter Esso – A síntese noticiosa mundial que fez história, de Luciano Klöckner. Esse autor foi o único que lançou um livro sobre o assunto. Todas as outras bibliografias que utilizamos só citavam alguns acontecimentos e características do programa, sem riqueza de detalhes.
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Livro O Repórter Esso - A síntese noticiosa mundial que fez história, de Luciana Klockner |
A parte mais engraçada disso tudo, era que nas vésperas de entregar a monografia, estávamos desesperados e o nosso orientador, Gil Santiago, confiava tanto na gente, que ele nos acalmava e dizia que tudo ia dar certo e que ia dar tempo tranquilamente.
Bom, depois de tanto sacrifício veio a melhor parte: tiramos 10 e agora só falta fazer algumas correções nas margens, encadernar e entregar novamente para a faculdade. Pois, o trabalho ficará na biblioteca da Unaerp de Ribeirão Preto e será fonte de consulta para os futuros orientandos que resolverem falar sobre o assunto. Veja abaixo, a monografia Contribuição do Repórter Esso para o radiojornalismo em Ribeirão Preto.
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Confira abaixo, o dia em que apresentamos o nosso trabalho no 12º Congresso de Iniciação Científica (Conic) da Unaerp e o painel que Larissa Costa diagramou para essa apresentação.
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Eu, Larissa Costa e Leandro Martins |
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Painel que apresentamos no 12º Conic da Unaerp |
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Célia Santos |
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Eu e nosso painel |
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Certificado de participação no 12º Conic |
Radialista Porto Alegre
Esse foi um dos trabalhos mais prazerosos que eu já fiz até hoje e você vai entender o porquê. Um dia, a professora Carmen Cagno comentou que ninguém havia proposto escrever um perfil de uma pessoa conhecida de Ribeirão Preto-SP no JO – Jornal do Ônibus. Fiquei com aquilo na cabeça e me perguntando quem teria uma história legal e interessante para o público do JO?
Quem acompanha esse blog viu que em agosto do ano passado, publiquei um artigo sobre o assunto da minha monografia: o radiojornal da década de 40, Repórter Esso. Bom, para elaborar esse trabalho científico entrevistamos diversos radialistas que viveram e trabalharam na Época de Ouro do Rádio e um de nossos entrevistados foi o Pedro Evaristo Schiavon, mais conhecido como Porto Alegre.
Porto Alegre foi e ainda é uma das figuras mais conhecidas do rádio ribeirão-pretano. Ele trabalhou em todas as áreas do veículo, apresentou programas de auditório, entrevistou e recepcionou celebridades, trabalhou com vários artistas do rádio e que hoje estão na TV, ganhou vários prêmios de Melhor do Ano, enfim, ele viveu para o rádio e pelo rádio como ele mesmo diz.
Histórias boas é o que não faltam nesse perfil. Porto Alegre tem um jeito peculiar de contar toda a sua vivência no rádio. Devido às diversas visitas em sua casa para a elaboração desse trabalho, viramos amigos ao ponto de Porto dizer que ganhou mais uma neta. E eu, consequentemente, ganhei mais um avô. Não posso deixar de mencionar os doces maravilhosos de sua esposa, Maria Aparecida, e a carinhosa gata Mel, que sempre ficava dormindo no meu colo, enquanto eu e Porto passávamos a tarde conversando.
Com tanta informação, comecei a escrever a minha matéria. Nossa, como eu tinha coisa para falar! Só me esqueci de um pequeno detalhe técnico: a página inteira do JO comporta uma matéria de 6 mil caracteres, quando me dei conta já tinha escrito mais de 8 mil toques. Bom, apresentei minha matéria para Carmen, que aliás gostou muito e me elogiou pois ela achou que eu teria dificuldade em escrever um perfil, já que esse tipo de texto não segue o padrão de notícia, com o lead e a teoria da pirâmide invertida (ou seja, fazer o texto partindo das informações mais importantes para as menos importantes). Esse tipo de texto é um pouco mais literário, tem que começar com um assunto chave e depois contar a história em sua sequencia cronológica.
Já que o texto estava aprovado, tive que lembra-la que havia passado uns 2 mil caracteres do espaço que eu tinha no JO e que quando fosse cortar a matéria para caber na página do jornal, eu precisaria de ajuda, pois cada linha daquele texto me parecia de extrema importância.
Com isso, Carmen sugeriu que fizemos pela primeira vez no JO uma página e meia de reportagem. O professor de diagramação Daniel do Carmo estranhou no início, mas acabou aceitando e foi ele quem deu os toques finais, porém não menos importante, na diagramação da página que traz a belíssima história de Porto Alegre.
STOP
Antes de chegarmos no perfil do Porto Alegre, que escrevi em setembro de 2011, vou falar da coincidência que aconteceu agora (março de 2012).
Bom, já contei no post Outros desafios que faço uma freelance como assessora de imprensa para a escola de dança Adriana Paula Balé (APB). Neste momento, estou cursando a disciplina de Telejornalismo e precisava de uma pauta bacana, com boas imagens, para gravar uma reportagem de TV. Então, me veio a ideia de falar sobre os benefícios da dança para o desenvolvimento físico e psicológico de uma criança e/ou adolescente.
Pedi à APB sugestão de um pai ou mãe que participasse ativamente das atividades que sua filha desenvolvia na escola, aí me sugeriram Paulo Schiavon, pai de Andressa Schiavon, por um acaso filho do Porto Alegre. Isso me fez chegar a conclusão de que Ribeirão Preto não é tão grande quanto parece (risos).
Agora, gostaria de compartilhar com você o retorno que tive do Porto Alegre sobre este perfil. No dia 25/04/2012, fui fotografar um espetáculo da Adriana Paula Balé no Teatro Municipal de Ribeirão Preto e encontrei o Paulo, que me levou até o Porto Alegre que estava na plateia. Quando perguntei o que ele tinha achado do perfil, ele me disse: "já fizeram muitos perfis sobre mim, em diversos jornais e outros veículos de comunicação. Mas você foi a única que conseguiu transmitir a verdadeira essência da minha história e por isso falo para todo mundo que este perfil que você escreveu é o oficial". Não é preciso falar ou explicar a emoção que senti. Este momento foi registrado pela minha amiga Larissa Costa e compartilho agora com vocês:
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Bruna Zanuto e o ex-radialista Porto Alegre |
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Capa do Jornal do Ônibus, edição 272, NOV2011 - Marcação em vermelho, chamada para o perfil de Porto Alegre |
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Página 6 e 7 do Jornal do Ônibus - Texto: Bruna Zanuto - Foto: Arquivo Pessoal do Porto Alegre - Diagramação: Bruna Zanuto e Leandro Martins - Finalização: Daniel do Carmo
Caso a imagem não dê leitura, segue abaixo o perfil na íntegra.
Radialista de sucesso começou a carreira por acaso
O radialista Porto Alegre mudou a maneira de fazer rádio no Brasil, com
o uso do telefone
Há exatos 65 anos, o jovem Pedro
Evaristo Schiavon, de 14, costumava ir frequentemente à Biblioteca Municipal de
Pelotas buscar alguns livros, como fazia de costume. Pedro desenvolveu desde
cedo o gosto pela leitura. Com a mãe enferma e obrigada a ficar de repouso, ele
encontrou nos livros, uma maneira de ficar mais próximo dela e ao mesmo tempo
de distraí-la.
Essa rotina permaneceu por certo
tempo, até que um dia a bibliotecária o convidou para participar do auditório
de um programa de rádio, que acontecia na biblioteca. Ele, preocupado por
deixar a mãe sozinha durante muito tempo, recusou o convite. Mas teve que
voltar atrás na decisão, pois a moça só liberaria os livros se ele
participasse. Sem escolha, encaminhou-se para o evento, por livre e espontânea “pressão”.
O programa da Rádio Cultura de
Pelotas para o qual o jovem foi convidado, era comandado pelo radialista José
Martins, que fazia perguntas sobre conhecimentos gerais. Pedro – pouco modesto
– ganhou todos os prêmios, mas esses nem foram tão importantes quanto o
destaque que ele conquistou junto à plateia. A visibilidade foi tanta, que ele
foi convidado para ser um colaborador da rádio. Com menos de dezoito anos,
Pedro criou o programa Segue o espetáculo, onde apurava e informava
notícias do cinema, teatro e de todos os eventos culturais da cidade.
PORTO ALEGRE
Filho único de um jovem paulista
- José Schiavon - e de uma linda gaúcha – Diva Borba Schiavon - Pedro nasceu em
Porto Alegre-RS, no dia 22 de junho de 1932. O tempo foi passando desde o seu
primeiro contato com o rádio e aos poucos conquistou mais espaço nas emissoras
radiofônicas. Com menos de 18 anos, ele trabalhou como colaborador de programas
radiofônicos desde 1946 e considera que sua carreira profissional teve início
em 1950, quando foi contratado pela PDR-4 - Rádio Cultura de Araraquara - que
ficava no galpão da fábrica das Meias Lupo.
A essa altura, Pedro já havia
conquistado a maioridade e mudou-se para o interior paulista depois da morte da
mãe e da decisão paterna de voltar às origens. Graças ao seu professor de
educação física, Júlio Herculano Pedroso Mazzei – preparador físico do Rei Pelé
–, o jovem Pedro se transformou no conhecido animador de auditório Porto
Alegre. Pedro explica que Mazzei não era muito bom em guardar nomes e durante
as aulas o professor dizia: “ei, você aí de Porto Alegre vem até aqui”. De
tanto ouvir “Porto Alegre pra lá, Porto Alegre pra cá”, Pedro Schiavon resolveu
adotar o apelido como nome artístico.
O radialista Porto Alegre se
orgulha de dizer: “eu fiz de tudo no rádio. Se precisasse de um animador de
auditório, eu estava ali. Se precisasse de um programador, logo me chamavam. Eu
era eclético por excelência”. Porto passou por todas as funções do rádio,
exceto uma: técnico em edição. E isso não por falta de competência, mas sim
porque não gostava. Apesar da grande experiência em todos os setores
radiofônicos, ele não esconde sua grande paixão: discoteca. Cada disco novo que
chegava à emissora, ele fazia questão de escutar inteiro, escrever as anotações
necessárias e organizá-los da melhor forma possível.
TELEFONE NO RÁDIO
Em 1956, com a inauguração da
PRA-7 de Ribeirão Preto – atual Rádio Clube -, Porto Alegre foi convidado para
ser o diretor-artístico da emissora. A partir daí, começou a apresentar
diversos programas, mas esses trabalhos não foram a grande contribuição que
deixou para o rádio. Porto conta com orgulho que a partir de 1956, ele mudou a
maneira de fazer rádio no país. “Eu fui o primeiro radialista a utilizar o
telefone no rádio e interagir com o ouvinte”. Ele conta que o primeiro programa
no qual incorporou o telefone se chamava Às suas ordens. Esse programa foi
um grande sucesso de audiência, como lembra o assessor da Câmara de Ribeirão
Preto, Schiavone Junior. “Nesse programa, tinha um telefone em que ele atendia
os ouvintes. E nessa época era muito difícil as pessoas falarem pelo telefone
no rádio. Foi um grande sucesso”.
Na época em que o radialista
trabalhava na PRA-7, conhecida como Palácio do Rádio (Rua Barão do Amazonas
esquina com a Avenida Francisco Junqueira), ele conviveu com artistas consagrados
hoje e que, na época, eram contratados da rádio de Ribeirão Preto, como o ator
Moacyr Franco e o humorista Rogério Cardoso. Porto guarda até hoje uma caixa de
fotos, com várias imagens junto a importantes nomes da música, do teatro e,
posteriormente, da TV como Maysa, Marlene, Hebe Camargo, Emilinha Borba, entre outros.
Em 1970, o radialista representou
Ribeirão Preto em um programa de televisão de São Paulo, chamado Cidade
contra Cidade, onde cada município produzia um show e a equipe vencedora levava
para o Sílvio Santos apresentar o espetáculo na extinta TV Tupi. Porto Alegre
disputou com 120 animadores e levou o primeiro lugar. Isso fez com que Silvio o
agradecesse no ar pelo excelente trabalho e o convidasse para trabalhar na
televisão.
Com o terceiro filho
recém-nascido, a esposa de Porto Alegre não quis mudar para São Paulo, ela
achava melhor educar as crianças em Ribeirão Preto, pois acreditava que seria
mais fácil cuidar dos três filhos homens em uma cidade menor. O filho do meio,
Paulo de Tarso Montserrat Schiavon, 42 anos, durante um período também esteve
envolvido com o rádio, mas não foi possível levar a carreira adiante devido à
falta de tempo e por não morar na mesma cidade onde era localizada a emissora
de rádio que o convidou. Tarso relata como é ser filho do famoso radialista.
“Ser filho do Porto abria portas em todos os lugares que a gente ia. Todo mundo
gostava dele e tinha muita amizade por ele”. Ele também explica como foi
conviver com a ausência do pai em vários momentos por causa do rádio. “Ele saia
de manhã e voltava bem tarde. A gente comentava que o nosso pai não estava
presente, mas estava trabalhando e fazendo aquilo que gostava. Mas nem por isso
deixamos de admirá-lo”.
MELHOR DO ANO
Depois de 1956, Porto ganhou –
aqui em Ribeirão Preto – 16 estatuetas de Melhor do Ano, sendo onze dessas de
modalidades diferentes. Melhor produtor musical, melhor animador de auditório, melhor
apresentador de programa de entrevista, Porto foi o melhor em várias categorias
e isso tudo se concretizou graças ao seu amor pelo o rádio. Como ele mesmo diz:
“tudo ao rádio”. Porto passou por todas as rádios AM e FM que existiam em Ribeirão
Preto na época. O jornalista Sidney Quartier relata como Porto era competente
no que fazia. “Ele era uma pessoa comunicativa, de fácil convivência e que
tratava o microfone de você”. Quartier revela que Porto Alegre não se
destacava somente no rádio: “ele jogou na ADA, Associação Desportiva
Araraquarense. Meio-campista, jogava muito. Era um grande jogador”.
Um dos fatos mais marcantes da
trajetória do radialista foi um incêndio no Estádio Noroeste, de Bauru-SP. Em
uma tarde de domingo, casa lotada, São Paulo e Bauru disputavam uma partida de
futebol e Porto Alegre estava cobrindo o jogo para a Rádio Nacional. De repente
começa a pegar fogo nas arquibancadas – que era toda construída em madeira – e
o incêndio se alastra rapidamente. “Foi o espetáculo mais cruel que eu já vi.
As pessoas enlouquecendo, cercadas pelo fogo”.
O radialista também demonstrou
interesse em outra área: Direito. Participou da primeira turma de formandos do
curso de Direito da Universidade de Ribeirão Preto (Unaerp) e explica o que o
levou à escolha deste curso: “fui muito influenciado pelo meu padrinho, que era
advogado”.
Schiavone Junior lembra de um
fato engraçado que envolveu o Porto. ”Eu fui o vereador mais votado em uma das
eleições passadas e o pessoal cumprimentava o Porto Alegre, achando que eu era
filho dele, por causa do sobrenome parecido (risos)”.
Porto Alegre recebeu o título de
Cidadão Ribeirão-pretano, indicado pelo ex-vereador Sebastião Xavier, no dia 3
de fevereiro de 1998. Dos 79 anos que ele “carrega”, 52 foram dedicados ao
rádio. É casado há 45 anos com Maria Aparecida de Andrade Schiavon, tem três
filhos homens, quatro netas e dois netos, pediu aposentadoria do rádio em 1997,
sofreu uma isquemia cerebral, mas garante que isso não afetou em nada em sua
vida e afirma: “se algum dia você ouvir falar: o Porto Alegre morreu, não
chore. Porque eu fui muito feliz e sou realizado!”.
Corassol
Conforme explicado nos post’s anteriores, muito material foi produzido no 2º semestre de 2011, mas eu não estava conseguindo tempo de parar e postar todo esse trabalho com a atenção merecida. Mas aqui está mais uma reportagem que eu escrevi para o JO – Jornal do Ônibus – sobre uma ONG que oferece não só cuidados e alimentação para crianças e jovens carentes, mas também oferece carinho: Corassol.
Eu descobri o Corassol por acaso, através da auxiliar de limpeza Maristela Ribeiro que trabalhava no mesmo escritório que eu. Estela, como era chamada pelos colegas de trabalho, toda semana me contava histórias de suas filhas, até que um dia ela comentou que suas garotas participavam de um projeto que ajuda na profissionalização de jovens, para ajudar na conquista do primeiro emprego.
Fiquei curiosa por esse trabalho e fui pesquisar mais na ferramenta que hoje é o 1º passo (e não o único, vale ressaltar) para a produção de uma reportagem: o “São Google”, como é chamado por uma professora. Acabei encontrando o site da instituição: www.corassol.org.br.
Conforme fui navegando no portal do Corassol, descobri que não era só um local que atendia jovens em busca de profissionalização, mas que também tinha vários núcleos que eram divididos por especialidades como: atendimento a crianças e adultos portadores de HIV, promoção de oficinas socioeducativas, oficina de informática, atendimento a gestantes de baixa renda e diversos outros projetos para ajudar pessoas que necessitam de algum apoio ou ajuda.
Não é preciso dizer que me encantei pelo projeto e elaborei essa pauta em questão de segundos. Pauta apresentada e pauta aprovada pela professora de Edição de Jornalismo Impresso II, Carmen Cagno. A partir daí, fui para a melhor etapa, porém, a mais complicada: fazer as entrevistas.
Foi fácil marcar as entrevistas, o difícil foi achar tempo e decidir a melhor maneira de chegar lá na instituição e sem muitos custos, afinal “estudante é tudo duro”. Bom, nessa época eu trabalhava período integral e estudava à noite. O Corassol ficava no outro lado da cidade, se eu fosse de ônibus, precisaria pegar duas conduções e não otimizaria o escasso tempo que eu tinha. Tive que gastar com táxi para chegar até o local. Como eu era editora do JO e já tinha bastante serviço com a função, eu não tinha a obrigação de fazer mais reportagens, mas ia ficar sem fazer a melhor parte do jornal? Ah não, eu não consegui. Assumi as despesas extras, a correria, as mudanças de horário no trabalho e está aí o resultado de tanto esforço. Espero que goste. Não esqueça de deixar seu comentário.Boa leitura!
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Página 7 do Jornal do Ônibus - Texto e Foto: Bruna Zanuto - Diagramação Flávio Coelho |
Caso a visualização da imagem não dê boa leitura, segue abaixo a reportagem na íntegra.
O Corassol – organização não governamental – criado em 1977, em Ribeirão Preto-SP, por um grupo de voluntários, beneficia aproximadamente 400 pessoas participantes de vários projetos, distribuídos em seis núcleos e unidades de serviços. Muitas pessoas contribuíram para a criação da ONG, mas dois nomes se destacaram: Tenente Osny de Oliveira e Capitão Eurípedes Kuhl.
No início, alguns oficiais do Tiro de Guerra e médicos se voluntariaram para realizar visitas na favela, onde hoje se localiza o Jardim Jandaia. As famílias visitadas recebiam atendimentos no que diz respeito à área social, orientação sobre saúde e higiene, alimentação básica e medicamentos.
Com o passar do tempo foi necessário a construção de uma sede para atender melhor a população carente. A presidente do Corassol Marta Irides de Oliveira – esposa do Tenente Osny – explica que no início a entidade também fazia atendimento às pessoas portadoras de HIV. Marta ressalta que muitos soropositivos que fizeram tratamento no Hospital das Clínicas de Ribeirão Preto não tinham onde morar, daí surgiu a necessidade da criação da Casa Caio – núcleo que abriga crianças soropositivas – e da Casa Lauro – que abriga adultos portadores de HIV.
O Corassol criou outras unidades de serviços como o Núcleo Lucas, que promove oficinas socioeducativas para crianças e adolescentes, e o Núcleo Bia, que prepara adolescentes para o mercado de trabalho. O Corassol também possui mais duas unidades: Núcleo André – que realiza oficina de informática – e o Casulo do Amor – que presta atendimento às gestantes desde o pré-natal até a entrega de enxovais. Marta conta que algumas crianças sensibilizaram muito a comunidade. “Elas tinham um amor tão grande pela vida que conseguiram superar inúmeros desafios. E para homenageá-las colocamos os seus nomes nos núcleos de atendimento”.
A estudante do ensino médio, Rafaela Ribeiro da Silva, 15 anos, participou de um dos projetos do Corassol durante três anos, o Projeto Profissional do Futuro (Proft ). Ela relata as atividades que realizava com a ajuda de um monitor. “Aprendi a falar no telefone e o básico de informática, separar arquivos e manter a postura”. O Corassol possui empresas parceiras que contratam os aprendizes recém-saídos do Proft. A demanda de aprendiz é muito grande, o que resulta na oportunidade de fechar parcerias com mais empresas. Depois da experiência obtida, Rafaela foi contratada como aprendiz em um banco, que é uma das empresas parceiras dos Corassol. A auxiliar de limpeza Maristela Ribeiro, mãe de Rafaela, conta os benefícios que o projeto trouxe para sua filha. “É uma atividade muito boa, ela se desenvolveu muito”.
O voluntário Álvaro de Oliveira, 19 anos, - envolvido com o Corassol há dois meses - realiza oficinas pedagógicas. “Eu trabalho as dificuldades na matemática através da arte, proporcionando um espaço criativo”. Álvaro, que dedica seis horas por dia à instituição, conclui: “a maior aprendizado que recebo é o amor e o carinho dessas crianças”.
A psicóloga Adélia Murakami – que participa do Corassol há um ano e meio - enfatiza que a organização está com inscrições abertas em diversos projetos durante todo ano. Os interessados em conhecer as atividades oferecidas ou ser parceiro do Corassol podem entrar em contato através do telefone (16) 3934-9998 ou pelo e-mail: corassol@convex.com.br.
Corassol beneficia população carente
Entidade que completa 34 anos beneficia aproximadamente 400 pessoas
O Corassol – organização não governamental – criado em 1977, em Ribeirão Preto-SP, por um grupo de voluntários, beneficia aproximadamente 400 pessoas participantes de vários projetos, distribuídos em seis núcleos e unidades de serviços. Muitas pessoas contribuíram para a criação da ONG, mas dois nomes se destacaram: Tenente Osny de Oliveira e Capitão Eurípedes Kuhl.
No início, alguns oficiais do Tiro de Guerra e médicos se voluntariaram para realizar visitas na favela, onde hoje se localiza o Jardim Jandaia. As famílias visitadas recebiam atendimentos no que diz respeito à área social, orientação sobre saúde e higiene, alimentação básica e medicamentos.
Com o passar do tempo foi necessário a construção de uma sede para atender melhor a população carente. A presidente do Corassol Marta Irides de Oliveira – esposa do Tenente Osny – explica que no início a entidade também fazia atendimento às pessoas portadoras de HIV. Marta ressalta que muitos soropositivos que fizeram tratamento no Hospital das Clínicas de Ribeirão Preto não tinham onde morar, daí surgiu a necessidade da criação da Casa Caio – núcleo que abriga crianças soropositivas – e da Casa Lauro – que abriga adultos portadores de HIV.
O Corassol criou outras unidades de serviços como o Núcleo Lucas, que promove oficinas socioeducativas para crianças e adolescentes, e o Núcleo Bia, que prepara adolescentes para o mercado de trabalho. O Corassol também possui mais duas unidades: Núcleo André – que realiza oficina de informática – e o Casulo do Amor – que presta atendimento às gestantes desde o pré-natal até a entrega de enxovais. Marta conta que algumas crianças sensibilizaram muito a comunidade. “Elas tinham um amor tão grande pela vida que conseguiram superar inúmeros desafios. E para homenageá-las colocamos os seus nomes nos núcleos de atendimento”.
A estudante do ensino médio, Rafaela Ribeiro da Silva, 15 anos, participou de um dos projetos do Corassol durante três anos, o Projeto Profissional do Futuro (Proft ). Ela relata as atividades que realizava com a ajuda de um monitor. “Aprendi a falar no telefone e o básico de informática, separar arquivos e manter a postura”. O Corassol possui empresas parceiras que contratam os aprendizes recém-saídos do Proft. A demanda de aprendiz é muito grande, o que resulta na oportunidade de fechar parcerias com mais empresas. Depois da experiência obtida, Rafaela foi contratada como aprendiz em um banco, que é uma das empresas parceiras dos Corassol. A auxiliar de limpeza Maristela Ribeiro, mãe de Rafaela, conta os benefícios que o projeto trouxe para sua filha. “É uma atividade muito boa, ela se desenvolveu muito”.
O voluntário Álvaro de Oliveira, 19 anos, - envolvido com o Corassol há dois meses - realiza oficinas pedagógicas. “Eu trabalho as dificuldades na matemática através da arte, proporcionando um espaço criativo”. Álvaro, que dedica seis horas por dia à instituição, conclui: “a maior aprendizado que recebo é o amor e o carinho dessas crianças”.
A psicóloga Adélia Murakami – que participa do Corassol há um ano e meio - enfatiza que a organização está com inscrições abertas em diversos projetos durante todo ano. Os interessados em conhecer as atividades oferecidas ou ser parceiro do Corassol podem entrar em contato através do telefone (16) 3934-9998 ou pelo e-mail: corassol@convex.com.br.
3 de janeiro de 2012
Outros desafios
Nos posts Novas oportunidades e Novo rumo na carreira, eu falei sobre a minha paixão pelo jornalismo, comunicação, cultura e sobre o novo rumo que minha carreira tomou.
Acredito que sempre devemos encarar novos desafios e aproveitar todas as oportunidades que surgem no decorrer de nossas vidas. Baseada nessa minha filosofia de vida, tive a oportunidade de também fazer assessoria de imprensa para uma das mais importantes escolas de dança de Ribeirão Preto: a Adriana Paula Balé, também conhecida como APB.
Arte, música e dança são três palavras que juntas são capazes de apresentar um grande espetáculo, envolver quem assiste, despertar sensações e principalmente, educar. É muito bom estar envolto de cultura e eu estou tendo essa oportunidade. É algo diferente e que proporciona desafios diários.
Quem assiste a um grande espetáculo como Tribobó City Dance e Divertissement, apresentado nos dias 16, 17 e 18 de dezembro pela APB, no Teatro Municipal de Ribeirão Preto, não consegue imaginar a riqueza de detalhes e decisões importantes que existem por trás de tanta beleza e perfeição.
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Dança espanhola apresentada no espetáculo Tribobó City Dance. Foto: Bruna Zanuto |
Tudo é minimamente pensado desde os 120 figurinos, cenário, iluminação, transporte, maquiagem, cabelo, ensaios, aquecimento, produção, bastidores até a última palma que finaliza o evento.
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Dança contemporânea, apresentada do espetáculo Divertissement. Foto: Bruna Zanuto |
Assessorar uma escola de dança necessita:de curiosidade para entender a importância da dança, as diversas modalidades e suas características e o seu poder de transformação.
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